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Jair Bolsonaro e suas polêmicas: Aborto, Mulheres, Ideologia de gênero, casamento gay, Desarmamento, maioridade penal













Jair Bolsonaro é candidato a presidência
do país pelo PSL (Partido Social Liberal), e se Lula não concorrer em razão de
sua condenação criminal podemos esperar que o Bolsonaro leva essa.


Ele é o político brasileiro mais comentado
da atualidade. Nas redes sociais é uma crescente de apoiadores que não deixam
dúvidas de sua impressionante popularidade junto aos mais variados setores da
sociedade brasileira.


Sua candidatura caiu no gosto do povo, e apesar de polêmico, vem
mostrando que suas propostas agradam a grande maioria da população brasileira.


No entanto podemos esperar que o
pré-candidato sofrerá nos próximos meses com a mídia televisiva que
aparentemente faz questão de  dar cobertura à candidaturas inexpressivas
como a de Rodrigo Maia (DEM) e Ciro Gomes (PDT).


Suas polêmicas são pontos
marcantes para a adesão de eleitores e também, do ponto de vista negativo, para
ser crucificado e odiado por muitos. Considerado extremista, radical, grosseiro
e até “ultraconservador”, porém sua coragem de assumir posturas pouco convencionais
na política brasileira desperta a curiosidade do povo Brasileiro.


Bolsonaro é um nome forte e as
chances dele chegar ao Planalto são reais. Por isso, convém ao eleitorado saber
exatamente o que ele pensa sobre assuntos morais tão caros ao público
conservador. Vejamos:


Aborto


Bolsonaro se posicionou contrario à legalização do aborto perante
a Comissão dos Direitos Humanos.





Bolsonaro frequentemente
fala de projetos de políticas de planejamento familiar que incluam
cirurgias para o controle de natalidade, como o do seu filho, Eduardo
Bolsonaro, que pretende facilitar vasectomias e laqueaduras a todos os homens e
mulheres que assim desejem, sem a necessidade de se esperar até os 25 anos ou
até ter 2 filhos, conforme a lei atual.





Em casos de estupro foi flexível e em entrevistas disse “Não vou
discutir, já é lei. Se alguém apresentar projeto para revogar, é outra
história”.





Mulheres


Se diz liberal e defende a mulher que luta muito por direitos
iguais, legal, porém polemizou ao dizer “Mas eu tenho pena do empresário no
Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos
direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário
pensa? ‘Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis
meses de licença-maternidade…”.





A solução para o dilema, segundo Bolsonaro, é o pagamento de
salários diferenciados:


“Por isso que o cara paga menos para a mulher! É muito fácil eu,
que sou empregado, falar que é injusto, que tem que pagar salário igual. Só que
o cara que está produzindo, com todos os encargos trabalhistas, perde
produtividade. O produto dele vai ser posto mais caro na rua, ele vai ser
quebrado pelo cara da esquina. Eu sou um liberal, se eu quero empregar você na
minha empresa ganhando R$ 2 mil por mês e a Dona Maria ganhando R$ 1,5 mil, se
a Dona Maria não quiser ganhar isso, que procure outro emprego! O patrão sou
eu”.





Entretanto em novas entrevistas percebendo ou sendo orientado da
gravidade e repercussão perante o eleitorado mudou o discurso e corrigiu para “Você
acha que vou concordar com a ideia de pagar menos para a mulher só por ela ser
mulher? Não, isso não é comigo. Sendo mulher ou homem, tendo competência para
exercer a função, que seja remunerado de forma compatível e justa”. 





Ideologia de gênero:


Bolsonaro apresentou e denunciou publicações que estariam em
bibliotecas de escolas do país. Totalmente contrário à ideologia de gênero,
essa não foi a primeira vez que ele mostrou seu ponto de vista sobre o assunto.


Defende que esse tipo de assunto não deve ser tratado em escolas.
Segundo ele “o governo do PT, via MEC oficializou as quase 6 mil prefeituras,
para que fosse (o assunto da ideologia de gênero) incluída no plano decenal
municipal. Em algumas prefeituras isso foi incluído. Hoje, mais importante do
que saber a tabuada é saber se um menino vai fazer amor com outro menino no
futuro. É o esculacho da família brasileira”.


Sobre o tema concordo plenamente com ele e deu muitas risadas com
sua entrevista para o Danilo Gentile no The Noite.





Casamento gay


Totalmente contrário. Em 2013, Bolsonaro criticou a decisão do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que naquele ano considerou legítimo o
casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Afirmou que “o Judiciário, a
exemplo do Supremo, tem avançado sobre a Constituição. Está bem claro na
Constituição aqui: a união familiar é um homem e uma mulher. (…) Essas decisões
aí só vêm a cada vez mais solapar a unidade familiar, os valores familiares:
vai jogar tudo isso por terra”.


Ele disse para que tal decisão fosse legítima, que fosse
apresentado uma emenda constitucional para modificar o inciso 3 do artigo 226
(que trata sobre casamento).





Desarmamento


O parlamentar é favorável à possibilidade de a população ter porte
de armas. Em 2015 ele pediu mudanças no Estatuto do Desarmamento, durante a
comissão especial que estudava o caso, para permitir que o cidadão possa
exercer o direito de se defender por conta própria. Na época ele disse: “o
Estado está falido e o cidadão está praticamente sozinho, porque a Polícia
Militar, que faz o patrulhamento, não tem nem retaguarda jurídica para agir”.





Maioridade penal


A maioridade penal, também é um assunto em que Bolsonaro mantém
opinião forte. Em 2015, ele defendeu a redução da idade mínima, de 18 para 16
anos dizendo que “uma deputada defendeu que se um menino de doze anos, caso se
sentisse menina, poderia fazer a cirurgia sem autorização dos pais. O menino
pode cortar o ‘piu piu’ sem a autorização dos pais, mas não pode com 17 anos
responder por um crime?”. Durante uma sessão da Comissão Especial do Estatuto
da Família daquele ano, ele reafirmou a opinião de que um menor de idade tem
plena consciência do que faz, e que essa redução de idade protegeria a
sociedade, porque evitaria que um jovem criminoso ficasse solto cometendo
crimes.





Um candidato controverso, porém audacioso e que talvez seja a
solução para bater de frente com a imposição de valores perante a família
brasileira, mas sinceramente não tenho confiança no meu voto até o momento,
gostaria mesmo é que a campanha de Álvaro Dias decolasse, pelo menos para ouvir
propostas inteligentes e coerentes com a situação do nosso país.





REFERÊNCIAS:





http://www.semprefamilia.com.br








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